São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 1994
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'Dados não chegam a espantar'

DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 24/06/94

O subtítulo desta reportagem está errado. A pesquisa mostra que 25% dos docentes editaram um livro nos últimos três anos. 'Dados não chegam a espantar'
José Arthur Giannotti, 64, professor aposentado do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP é, atualmente, coordenador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento):
"Os dados obtidos através desta pesquisa já estavam presentes em outras pesquisas do Nupes (Núcleo de Pesquisas de Ensino Superior da USP), portanto, não chegaram a me espantar.
Trata-se de uma situação mundial e no Brasil não poderia ser diferente.
É inegável que a carreira universitária é considerada hoje uma carreira de segunda categoria, que não tem atraído os jovens.
O Brasil precisa crescer para poder pagar melhor seus professores.
Além disso, as universidades precisam administrar melhor seus recursos para evitar desperdícios.
O mundo todo passa, atualmente, por uma reavaliação do sistema educacional e de pesquisa, que precisa ser repensado, e o Brasil está muito atrasado neste aspecto.
Quanto à atuação dos professores universitários como formadores de opinião, acredito que o Brasil oferece mais possibilidades neste aspecto que outros países."

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