São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vogts reforça a defesa e alemães jogam mal
MATINAS SUZUKI JR.
Era o adversário mais difícil para a Alemanha no Grupo C. Os alemães agora somam quatro pontos em dois jogos e um gol de saldo positivo. A Espanha fica com dois pontos em quatro jogos e zero gol de saldo. Vai ter que decidir se continua ou não na Copa contra a Bolívia. A Alemanha jogou muito mal. O técnico Vogts não quis arriscar e trocou o atacante Riedle (9, Borussia Dortmund) pelo lateral Strunz (2, do Stuttgart). Um desastre. O time perdeu volume e força no ataque. Também ficou sem a grande mobilidade e revezamento de posições que havia apresentado na abertura da Copa. Os meias Sammler (16, Borussia Dortmund) e Moeller (7, Juventus, Itália) estiveram mal. O ataque ficou por conta da dupla Hasller (8, Roma, Itália) e Klinsmann (18, Monaco, França), bem melhor no segundo tempo. Matthaeus (1O, Bayer de Munique) ontem esteve mais solto e pôde exibir a beleza e eficiência dos seus lançamentos. A Espanha entrou muito aplicada na marcação com oito ou nove jogadores. Por pouco não ganha. No primeiro tempo, conseguia penetrar pelo lado esquerdo da defesa da Alemanha, com a dupla do Barcelona, Ferrer (2) e Goicoechea (7), autor do gol. Mas quem melhor jogou na Espanha não é do Barça: foi o meia Caminero, 15, que joga no Atlético de Madrid. Foi um jogo de esquemas, geométrico, de resultado estudado, muito mais do que um bom espetáculo. Mas foi um dos jogos mais virilmente disputados até aqui. Texto Anterior: LANCE A LANCE Próximo Texto: AS ESTATÍSTICAS DO JOGO Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |