São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 1994 |
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Infra-estrutura do estádio é precária
SÍLVIO LANCELLOTTI
Os vestiários dos jogadores ficam a cem metros do gramado. E, muito pior, as instalações da imprensa fazem lembrar, com todo o respeito que se deve ao bairro da Mooca, aquelas do velho Juventus, na rua Javari, em São Paulo. Já no acesso ao estádio, desde o centro de imprensa, os jornalistas imaginam o que virá depois. Atravessam, ao ar livre, um corredor de banheiros portáteis, verdadeiras cabaninhas escamoteáveis, imundas e inusáveis. Sobem aos seus supostos reservados através de uma escadaria de madeira e de tubos de metal, como andaimes de uma construção. Enfim, depois de dez minutos de sacrifícios e de humilhações, como as revistas sucessivas, inclusive por cães farejadores, chegam à ilha da torpe fantasia. Porque choveu durante todo o combate entre a Argentina e a Grécia, ninguém pôde trabalhar –os reservados da imprensa não têm cobertura, foi impossível instalar telefones ou laptops e até escrever. Só depois de um protesto generalizado, os organizadores providenciaram um punhado de ridículas capas de plástico, disputadas aos trambolhões. (SL) Texto Anterior: JÚRI FOLHA Próximo Texto: Beisebol empolga mais que futebol Índice |
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