São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 1994
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Cabelo reflete 'biodiversidade' da Copa

ROGERIO SCHLEGEL
DA REDAÇÃO

Os jogadores da Copa apostam em cortes exóticos para serem facilmente reconhecidos em campo. Tiaras, trancinhas, cachos, topetes, vale tudo para criar marca registrada. A "biodiversidade" no Mundial é grande.
Alguns estilos são difíceis de imitar, como o do meia colombiano Valderrama, 33. Os torcedores bem que tentam: vão ao estádio com perucas reproduzindo seu "corte".
A seguir, alguns estilos exóticos da Copa:
Itamar: Ostentado pelo meio-campista Tsiantakis, 31, da Grécia, consiste em topete desalinhado à moda do presidente brasileiro. Requer vento forte nos estádios para dar o toque final ao penteado.
Rapunzel: Tem como base trancinhas como as do italiano Roberto Baggio, 27.
Woodstock: Usado pelo norte-americano Alexi Lalas, 23. É o terror dos barbeiros, mas deixaria Raul Seixas de queixo –e cavanhaque- caídos. Bom para jogos em Seattle, pois tem um pé no estilo grunge, e redutos neohippies, como San Francisco.
Poser: Faz a loucura de roqueiros "poser" –tipo que passa mais tempo na frente do espelho do que aprendendo a tocar guitarra. É adotado pelo meia suíço Sutter, 26.
Chitãozinho: Variação sul-americana do poser, adotada por Cristaldo, 25, da Bolívia.
Rasta: Faz a cabeça do holandês Rijkaard, 32. Adaptação do cabelo dos jamaicanos para o futebol, ajuda em cabeceios.
Pampa: Usado por nove entre dez argentinos, consiste em cabelo comprido e escorrido. Exige muito creme rinse para manutenção, como já descobriu Batistuta, 25.

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