São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Ex-reitor diz que foi pressionado a dar declaração favorável à compra
CLÁUDIA TREVISAN
Segundo Lobo, o então secretário, Luiz Gonzaga Belluzzo, afirmou, em um telefonema no início de dezembro de 90, que a declaração era necessária para viabilizar a importação. Além disso, ela deveria ser dada com urgência, pois os produtos não seriam adquiridos se o contrato deixasse de ser assinado até 7 de dezembro, data final para definir as despesas do ano seguinte. O ex-reitor informou que concordou em dar a declaração favorável aos preços por considerar a aquisição necessária para a USP (Universidade de São Paulo). Tratava-se de equipamentos didáticos para laboratórios. Lobo disse que a USP não solicitou os produtos. Eles foram oferecidos como doação pela secretaria, afirmou. Belluzzo sustenta que as universidades pediram os equipamentos. As importações foram feitas no governo Orestes Quércia (87 a 91). Não houve licitação para a compra, avaliada em US$ 310 milhões. Os produtos se destinavam a universidades e à polícia. Texto Anterior: Fiesp cria concurso estadual de teatro Próximo Texto: FHC se diz ofendido por Lula e recorre à Justiça Índice |
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