São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994
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Governo mantém Ufir em 'casos específicos'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo só vai manter a Ufir (Unidade Fiscal de Referência, indexador dos impostos) para "casos específicos" após a criação do real, em 1º de julho, disse ontem o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero.
Entre esses casos, o ministro Ricupero citou o pagamento de impostos atrasados, a correção da tabela do Imposto de Renda retido na fonte e dos balanços das empresas.
A equipe econômica também pretende manter a Unidade Fiscal de Referência como parâmetro para a tributação das aplicações financeiras, o que é vantajoso para os aplicadores.
Como o Imposto de Renda incide sobre o ganho das aplicações financeiras que for superior à variação da Unidade Fiscal de Referência, haveria tributação maior se o indexador fosse congelado nesse caso.
IPMF
Ricupero voltou a afirmar que a alíquota do IPMF (Imposto Provisório sobre a Movimentação Financeira) cairá "se ela for considerada excessiva após o real".
Segundo a Fazenda vem declarando, será observado o comportamento da economia durante 60 dias antes de haver queda da alíquota do Imposto Provisório sobre a Movimentação Financeira, que hoje é de 0,25%.

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