São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Soldados estão na fronteira
ANDRÉ LAHOZ
Os soldados franceses estão desde ontem no Zaire, próximos à fronteira, prontos para iniciar a "operação humanitária", como fez questão de enfatizar o ministro. Reações contrárias à operação são inúmeras, dentro e fora da França. Depois de a Frente Patriótica Ruandesa (FPR) ter anunciado que "os franceses serão considerados inimigos e como tais serão tratados", a Organização de Unidade Africana (OUA) anunciou que não vai apoiar a iniciativa. Os parceiros da França também não querem contribuir com tropas. Paris está tentando convencer outros países, como a Itália, a enviarem soldados. O mais provável é que os franceses fiquem sozinhos. A confusão é grande dentro do próprio governo francês. Vários deputados do RPR, partido que dá sustentação ao premiê Edouard Balladur, se opõem à iniciativa. Há duas facções no governo. O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, foi quem mais ativamente lutou para que a operação militar ocorresse. Conta com o apoio do presidente Mitterrand. Texto Anterior: ONU aprova envio de tropas a Ruanda Próximo Texto: Para rebelde, França já estava na guerra Índice |
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