São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Fim da cheia enche de cores o Pantanal
CARLOS MAGNO DE NARDI
A paisagem fascina grande parte dos 250 mil turistas que passam pelo Mato Grosso do Sul todo ano. Atraídos pela farta alimentação que se forma ao largo do escoamento das águas, milhares de animais são, junto à flora, o alvo da observação dos ecoturistas. Mesmo abalados pela ação predatória do homem durante anos, vivem ali em relativo sossego cerca de 650 espécies de aves, 240 de peixes, 80 de mamíferos e 50 de répteis. Em caminhadas pelos campos de cerrado e nos passeios em barcos ou a cavalo, é possível observar aves como as araras-azuis, espécie ameaçada de extinção. É possível ver também araras-vermelhas, colhereiros, cafezinhos, tucanos, emas e o tuiuiú, um dos símbolos da região. Também sem dificuldade o turista consegue se deparar com animais como sucuris, macacos e tamanduás. Com uma população estimada entre 5 milhões e 10 milhões na região, os jacarés, assim como os tuiuiús, são de fácil observação nessa época do ano, na maioria das vezes imóveis ou só com a cabeça fora d'água em meio aos aguapés. Cortado por cerca de 175 rios que formam a bacia do Paraguai, o Pantanal também deslumbra pela flora exuberante, marcada pelas piúvas (da família dos ipês). As piúvas se transformaram em símbolo devido à suas flores róseas ou amarelas. Palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras, entre tantas outras espécies, garantem a fascinação do turista. LEIA MAIS Sobre o Pantanal nas págs. 6-19 e 6-20. O jornalista CARLOS MAGNO DE NARDI, editor-assistente da Folha ABCD, viajou a convite do hotel Refúgio Ecológico Caiman. Texto Anterior: Sistema cresce na América do Sul Próximo Texto: CENAS DO PANTANAL Índice |
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