São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 1994 |
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Vitória hoje classifica o Brasil
MÁRIO MAGALHÃES ; MAURÍCIO STYCER
Dois dos três preferidos –Ricardo Gomes e Mozer– foram cortados por contusão e o titular Ricardo Rocha não joga devido a uma lesão na coxa esquerda. A segunda partida do Brasil na Copa do Mundo começa às 13h (17h de Brasília) no estádio de Stanford, na cidade de Palo Alto (Estado da Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos). Uma vitória brasileira pode assegurar, por antecipação, o primeiro lugar no Grupo B da primeira fase do Mundial, se as outras equipes do grupo, Rússia e Suécia, empatarem a partida marcada para as 20h30 (Brasília). O Brasil lidera o grupo com 3 pontos, seguido de Camarões e Suécia (1) e Rússia (0). Cada vitória vale 3 pontos. Empate, 1. Derrota, nenhum. A última partida da seleção na fase inicial será terça-feira com a Suécia. Incluindo a final, há cinco fases na Copa. O técnico Carlos Alberto Parreira promete três mudanças no time para torná-lo mais ofensivo do que na vitória de 2 a 0 contra a Rússia na estréia na Copa, segunda-feira. A defesa, o meio-campo e o ataque vão se posicionar mais adiantados na saída de bola camaronesa, pressionando o adversário. Os laterais Jorginho e Leonardo, sem a marcação individual dos russos, devem atacar mais. O meia Raí jogará mais à frente, se aproximando dos atacantes Romário e Bebeto. O meia defensivo Mauro Silva foi poupado no treinamento de ontem, em Santa Clara (Califórnia). Ele sofre de tendinite no joelho esquerdo. Garante que não terá problemas para jogar hoje. O exame a que foi submetido o zagueiro Ricardo Rocha revelou que a lesão na coxa esquerda que sofreu não é grave. Ele pode voltar ao time já contra a Suécia. A zaga, com um jogador originalmente reserva (Márcio Santos) e outro que nem estava convocado (Aldair), tentará parar dois atacantes que estão entre os melhores da Copa, na opinião de Parreira. Revelação do Mundial de 90, Camarões estreou nos EUA empatando em 2 a 2 com a Suécia. Seus jogadores anteontem ameaçaram não jogar contra o Brasil, se não recebessem da federação de futebol de seu país salários e prêmios atrasados. Antes da estréia, Parreira previa que a Rússia seria o adversário mais difícil na primeira fase. Depois da vitória, afirmou que Camarões é o mais perigoso. "Há uma diferença sutil entre difícil e perigoso", disse. Próximo Texto: Aldair afirma ser "o mais técnico" Índice |
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