São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 1994 |
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Equipe vence o jogo mais dramático até agora
MATINAS SUZUKI JR.
Arrigo Sacchi, em cartada inesperada, tirou Roberto Baggio, 10, considerado o melhor jogador do mundo e a quase solitária possibilidade de jogo inteligente no time. A Itália, precisando vencer a fechadíssima Noruega, partia para a sua tarde dos desesperados. No começo do segundo tempo, sai o líbero e líder Franco Baresi, 6. Foi aí que apareceu um elemento ainda ausente no time italiano. O espírito de luta. A forza. E este movimento foi liderado pelo atacante Giuseppe Signori, 20. Ele não é muito habilidoso. Mas é um leão. Com sua fibra, cavou a falta que redundou no gol de Dino Baggio e deu a necessária vitória para a Itália continuar na Copa. Falava-se muito na bruxa solta na concentração italiana. Mas esta bruxa foi espantada ontem com o número 13 da camisa de Dino Baggio. Agora, falta o México. A Noruega só mostrou uma jogada: a virada de jogo do lateral esquerdo (5, Bjornebye) para o ala-direito (21, Rushfeldt) tentar o cruzamento para a área. Na Itália, a entrada de Benarrivo, 3, na lateral-direita, no lugar de Tassoti, melhorou o time. E Apolloni, 2, que entrou no lugar de Baresi, mostrou firmeza. A derrota da Noruega ontem serviu para confirmar, mais uma vez nesta Copa, que os times que entraram para manter um empate não conseguiram bons resultados. Até este jogo, o 16º, a Copa não conhecia partida sem gols. Texto Anterior: Goleiro é expulso, Baggio sai e Itália vence Próximo Texto: LANCE A LANCE Índice |
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