São Paulo, sábado, 25 de junho de 1994
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Colombiano não aceita ameaças como desculpa

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da Federação colombiana, Juan Bellini, disse ontem que as ameaças a integrantes da Colômbia não foram determinantes na derrota para os EUA.
Para Bellini, a equipe já havia jogado muito mal frente à Romênia –de quem perdeu por 3 a 1– "em um momento em que não havia nenhuma pressão estranha ao esporte".
Antes do jogo contra os EUA, o técnico Maturana e o lateral Jaime Gómez foram ameaçados. Maturana tirou o jogador do time.
Gómez, que estava decidido a jogar apesar das ameaças, abandonou a equipe no momento em que o técnico e seu assessor chamaram Herman Gaviria para o seu lugar.
Após o jogo, o próprio presidente Bellini sofreu ameaças. "Elas podem atrapalhar o nosso futebol, mas não nos fazer perder", disse Bellini. As ameaças foram associadas aos cartéis de narco-tráfico.
A Colômbia, que conta com jogadores como Rincón, Asprilla e Valencia, era considerada uma das principais equipes desta Copa, antes de perder as duas partidas.

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