São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994
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OS CANDIDATOS E O DESEMPREGO

Lula (PT)
Promete criar 8 milhões de empregos em 4 anos, com recursos de fundos de pensão e de fundos sociais e através da ampliação do nível de investimentos de 16% para 25% do PIB. Governo investiria em setores geradores de empregos, como saneamento e sáude. Aumento do mínimo para US$ 115 ajudaria a criar empregos

FHC (PSDB)
Para criar empregos, economia precisa crescer, o que só é possível via plano de estabilização. Governo deve intensificar uso do Fundo de Amparo ao Trabalhado (FAT) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para investimentos que estimulem mercado de trabalho. Reequacionar encargos sociais para que a criação de postos de trabalho custe menos em termos de salário indireto

Brizola (PDT)
Propõe reordenação da produção, com expansão de pequenas e médias empresas, via incentivos fiscais. Microempresas familiares terão linha de apoio para sua formação e desenvolvimento, a partir do que hoje é considerado economia informal, a exemplo de experiência bem sucedida na Itália. Uso de recursos do FGTS e FAT para políticas específicas de infra-estrutura.

Quércia (PMDB)
Não fixa metas de criação de empregos, que será estimulada pela modernização da indústria e a retomada de investimentos na área social (educação, saúde, saneamento, reforma agrária). Ampliação do mercado de trabalho não será na indústria, por causa da necessidade de aumentar produtividade, mas no setor de serviços, agricultura e obras de infra-estrutura.

Amin (PPR)
PPR quer gerar empreendedores, que são os verdadeiros geradores de empregos. Prevê incentivos para que os recém-formados tenham condições de abrir o seu negócio. BNDES deve ter linha especial de financiamento aos pequenos empresários. Estímulo ao emprego deve vir também pela área fiscal e por uma legislação que descomplique a vida das empresas.

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