São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994 |
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Há poucas opções de lazer
SÉRGIO MALBERGIER
Boa parte das residências já tem aparelhos de televisão por causa da abrangente rede de locação de fitas de vídeo. A ilha tem apenas 5.700 habitantes espalhados em uma área de 122 km2. A capital é a cidade de Jamestown, que é também o único porto de Santa Helena. Não há aeroportos. Balsas da costa oeste africana, situada a cerca de 1.850 km de distância, chegam apenas uma vez a cada seis semanas. Não há cinemas na ilha. As três videotecas são a maior fonte de entretenimento dos moradores. Há ainda um jornal semanal que é publicado com tiragem de cerca de 1.500 exemplares, o "St Helena News", sustentado pelo governo da colônia britânica. Há na ilha também cerca de 2.500 aparelhos de rádio. Nicola Dillon, editor do "St Helena News", disse à Folha em entrevista telefônica que os moradores de Santa Helena estão ansiosos pelo início das transmissões via satélite. "Nós não temos muita diversão por aqui", disse Dillon, que trabalha também para o serviço de rádio local. A estação de rádio transmite cerca de 80 horas de programação por semana. Já para Mavis de Matos, proprietário de uma loja de alimentos em Jamestown, a TV vai diminuir o isolamento local. "A vantagem da TV é que poderemos ver o que está acontecendo no resto do mundo imediatamente e não dois ou três meses depois", disse ele. Santa Helena importa quase tudo que consome e exporta pescado e um pouco de café. A maior parte de seu orçamento é coberto por ajuda do governo britânico, que em 1990 chegou a US$ 35 milhões. A maioria da população da ilha é uma mistura de europeus (basicamente britânicos), orientais e africanos. A única língua falada é o inglês e a maioria dos habitantes são protestantes anglicanos. (SM) Texto Anterior: Ilha põe violência de TV à prova Próximo Texto: Morador pagará por serviço Índice |
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