São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994
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Brahma põe fim à 'guerra de cervejas'

ARMANDO ANTENORE
DA REPORTAGEM LOCAL

Se depender do publicitário Eduardo Fischer, que detém a conta da Brahma, a "guerra das cervejas" acabou –pelo menos dentro dos estádios onde se realizam os jogos da Copa.
Pouco antes do Mundial, Fischer alardeou que preparava "uma surpresa" para os EUA.
O mercado de cervejas estremeceu. O publicitário, afinal, já surpreendera outras vezes.
Em março e abril, conseguira que o símbolo da Brahma –um dedo indicador sinalizando o número 1– aparecesse insistente e ruidosamente durante partidas preparatórias da seleção brasileira (veja texto à direita).
Pois bem. A Copa começou há dez dias, o Brasil jogou duas vezes e, por enquanto, nem sinal do número 1.
"Resolvemos abolir, ao longo de todo o campeonato, qualquer referência à Brahma dentro dos estádios", disse o publicitário à Folha, por telefone, de Los Angeles.
Fischer e equipe estão nos EUA para promover a cerveja e "vibrar pela seleção".
Antes dos jogos do Brasil, reúnem torcedores e vão às ruas com estandartes e camisetas cheias de alusões à Brahma.
"Na porta do estádio, recolhemos o material publicitário e nos juntamos, anônimos, à massa", garante Fischer.
Cadê a surpresa, então? "É justamente essa. A torcida número 1 virou o Brasil inteiro."

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