São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
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'Quero ver aquele cabeçudo marcar'
MÁRIO MAGALHÃES
Os dois são amigos. Durante três anos, até junho de 93, defenderam a mesma equipe, o Parma (Itália). Separaram-se porque o goleiro se transferiu para o Reggiana. Continuaram se falando este ano, em jogos no Campeonato Italiano. Brolin sempre brinca com Taffarel devido ao gol que fez contra o Brasil na Copa de 90. "Mas eu sempre respondo: `Cuidado para não encontrar o Brasil pela frente porque vocês não terão chance'." Taffarel vê duas qualidades no adversário: frieza e técnica. "Ele sempre olha o goleiro antes de chutar. E mantém a concentração o tempo todo porque é muito frio." O jogador sueco só é frio em campo, segundo seu amigo brasileiro. "Fora é muito brincalhão. Dentro é superútil pois não fica só na frente, ajuda o meio a marcar." Taffarel, o técnico Parreira e os jogadores são unânimes ao apontar o maior perigo da seleção sueca: as bolas altas cruzadas sobre a área. Por isso, o técnico fará uma inflexão tática amanhã: vai adiantar a zaga, aproximá-la do meio-campo. "Assim, não vamos brigar na área." Ontem a comissão técnica assistiu ao vídeo da vitória de 3 a 1 da Suécia contra a Rússia. (MM) Texto Anterior: Parreira já acha 'difícil' volta de Rocha Próximo Texto: Para Parreira, três atacantes 'é balela' Índice |
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