São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
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Skate noturno não tem regras
ANTONINA LEMOS
Apesar de hoje dividirem a noite com outros radicais, eles fazem questão de continuar "subversivos". "Skate é atitude", diz Daniel Vieira, 19, o Danielzinho. Ele explica: "O skate é urbano, por isso gostamos do proibido". A modalidade praticada por ele é o "street" (skate de rua) e os melhores lugares para andar são rampas de shoppings, viadutos e estacionamentos vazios. "A polícia acha que a gente é marginal e vários lugares estão proibidos para o skate", diz Arilton Ribeiro, 26, o Ari. Os skatistas preferem andar durante a noite porque a vigilância é mais "relaxada". Além disso, o esporte serve como meio de transporte para as baladas. "A gente já sai de skate e vai para os lugares assim mesmo. Nós nos divertimos indo para as casas noturnas e dentro delas", diz Danielzinho. (AL) Texto Anterior: Rodas de capoeira se formam na praia Próximo Texto: Legião de esportistas noturnos invade ruas do Rio de Janeiro e São Paulo Índice |
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