São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 1994
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Time torceu por Camarões

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A WASHINGTON

O centro de imprensa do estádio RFK, ou Robert Francis Kennedy, da capital dos EUA, ostenta meia dúzia de aparelhos de televisão. Às 17h locais, todos sintonizavam o jogo entre o Brasil e a Suécia.
Ansiosos, debruçados nos seus laptops, dezenas de periodistas italianos se consultavam a respeito do placar do outro prélio, Camarões e Rússia, decisivo para a seleção da Bota no Mundial.
Apareceu então o celebrado Ludovico Maradei, editor de "La Gazzetta dello Sport", com as excelentes novas.
A Rússia ganhava de 3 X 0, garantindo a permanência da "Azzurra" na competição. Mas a alegria logo deu lugar ao temor de pegar os argentinos.
Ao meu lado, um grupo de repórteres de "Il Corriere dello Sport", liderados por outro profissional de muito respeito, Luigi Ferrajolo, discutia o maior problema da equipe de Arrigo Sacchi: a impotência do atacante Roberto Baggio.
Ninguém ainda ousa escrever a frase que todos pensam: talvez a seleção italiana jogue melhor sem ele.(SL)

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