São Paulo, sexta-feira, 1 de julho de 1994
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Ataque brasileiro é o menos eficiente até agora

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A NOVA YORK

O exame das estatísticas da Copa demonstra que o Brasil ostenta um dos ataques menos eficientes e uma das retaguardas mais apelativas do Mundial.
Basta comparar os seus números com aqueles das seleções já eliminadas para constatar a impotência do time de Parreira & Zagalo.
Vai tão desconjuntadamente à frente o Brasil que pouquíssimos escanteios obtém. Até agora, bateu somente dez, como o time patético de Camarões –e abaixo da Bolívia (14), do Marrocos (17), da Noruega (19), da Coréia do Sul (20) e da Colômbia (22). Felizmente a seleção naciona consegue atingir o alvo inimigo nas ocasiões cruciais. Em pontaria, a sua média de acertos está na casa dos 51%, sem contar o pênalti de Raí.
Na defesa, ao lado da Coréia do Sul, o Brasil é por enquanto o vice-campeão dos chutões. Mandou a pelota além das linhas laterais em 60 oportunidades. Pior somente a Noruega, 68. O Narrocos e a Bolívia detonaram a bola 58 vezes. A Colômbia, 54. Camarões, 48. Aliás, nem mesmo faltas o Brasil induz os seus adversários a cometerem. Sofreu 34 infrações contra as 37 do Marrocos, as 41 da Coréia e as 63 da Bolívia. (SL)

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