São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Hill e Mansell largam na primeira fila
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Michael Schumacher, da Benetton, foi o terceiro mais rápido, à frente das novas Ferraris de Jean Alesi e Gerhard Berger. Completa a terceira fila o irlandês Eddie Irvine, da Jordan. Rubens Barrichello larga em sétimo e Christian Fittipaldi, com diversos problemas em seu Footwork (Arrows), em 18º. A segunda sessão de treinos oficiais, ontem, foi emocionante se comparada à monotonia que tomou conta da categoria, após a morte de Ayrton Senna, durante o GP de San Marino, em 1º de maio. A presença de Nigel Mansell, contratado pela Williams apenas para esta prova por cerca de US$ 1,5 milhão, deu um novo ritmo à categoria. O "Leão", depois de ter um desempenho apenas razoável na sexta-feira (foi o sétimo), ontem conseguiu o segundo tempo depois de travar um verdadeiro duelo pela pole com Hill e Schumacher. Em entrevista, após o treino, enquanto Hill e o próprio Mansell eram só sorrisos, Schumacher não conseguia esconder sua decepção. "Esperávamos manter a pole (ele foi o mais rápido na sexta-feira), mas tivemos problemas hoje (ontem) pela manhã", disse o alemão, se referindo a uma rodada que deu durante os treinos livres. O acidente acabou anulando a programação da equipe, que não teve tempo, segundo o piloto, de achar um set-up (acerto) adequado. A Benetton, em comunicado oficial, lamentou não ter feito sua quarta pole consecutiva do ano. Seja como for, era esperado um bom rendimento da Williams no circuito de Magny-Cours. A pista perfeita favorece a estabilidade dos carros desenhados por Adrian Newey, obcecado por aerodinâmica. "Acho que dei um novo ânimo ao time e também para Damon", disse Mansell, que corre na Indy. Texto Anterior: Arco-íris; Nas pedras; Alegoria; Brioche; Carimbo; Piteira; Gaiola Próximo Texto: Brasileiro faz planos para trocar de equipe Índice |
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