São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Dificuldade em furar as defesas preocupa
ESPERIDIÃO AMIN
Nós queremos a nossa vitória, queremos que o Brasil seja campeão, queremos que a seleção vença a Copa e participo, portanto, dessa corrente da torcida e também da crítica. Nós temos talento e vamos ser campeões do mundo, quer dizer, o nosso pessoal, os nossos atletas serão campeões na medida em que consigam colocar a solidariedade entre eles acima das questões pessoais. Nós temos talentos e, com coesão, com solidariedade, seremos campeões. Por outro lado, tenho também uma preocupação. Preocupa-me um pouco a baixa capacidade que o nosso time está demonstrando em furar os esquemas defensivos montados pelos adversários. A seleção brasileira não tem tido a competência para furar esquemas defensivos. Tem sido também muito lenta na saída de bola da defesa para o ataque. Particularmente, gostaria que a seleção contasse com mais jogadores na frente: em vez de dois atacantes, três. Isso nos daria mais capacidade de contar com o apoio dos laterais e do meio-de-campo. Ao mesmo tempo, teríamos um ataque postado de maneira a fazer aquilo que é o objetivo da seleção, de todo time de futebol, que é marcar gols. Vejo a seleção brasileira com um pouco de preocupação, mas vejo com otimismo também. Acredito que o Brasil vai conseguir se sagrar tetracampeão nos EUA. Texto Anterior: Com Bebeto, Romário e Raí, vamos levar o título Próximo Texto: Pelo que mostrou, o Brasil pode ser tetra Índice |
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