São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994
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Futurologia prospera no Japão

The Wall Street Journal

DE NOVA YORK

Junko Miyake tira a rolha de uma garrafa de vinho e serve um copo. Respingando as gotas da bebida sobre uma folha de papel branco, a futuróloga de 29 anos estuda as manchas cor-de-rosa e dá }uma olhadinha para o futuro.
Miyake é uma das 120 profissionais da Gema, empresa que mantém cinco lojas de futurologia em Kobe, cidade do sul do Japão, diz o "Wall Street Journal".
A lista das opções –da quiromancia e jogo de dados a leitura de sardinhas– é como um catálogo.
O visionário por trás da Gema é Yoshinori Yamashita, 55, consultor de negócios que abriu sua primeira loja em 1982, diz a reportagem de Michael Williams.
"Eu não acredito em futurologia", diz ele, durante entrevista. Mas isto não impede o magnata da mediunidade de profetizar que seu lucro anual triplicará em dois anos.
Naturalmente, os japoneses estão trazendo seu famoso faro comercial e tecnológico para este mercado de futuros. A Casio produz relógios com horóscopos e a unidade japonesa da Diners Club diz o futuro pelo telefone, informa o "Wall Street".

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