São Paulo, segunda-feira, 4 de julho de 1994
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Hispânicos são 22,7% da equipe

FERNANDO RODRIGUES
DO ENVIADO A PALO ALTO

A representação étnica dentro da seleção norte-americana é diferente da do país. Enquanto 80,3% dos norte-americanos são brancos-europeus, na seleção esse percentual cai para 68,2%.
No censo demográfico dos EUA de 1990, o último disponível, a população de 248,7 milhões era dividida em brancos-europeus (80,3%); afro-americanos (12,1%); hispânicos (9%) e asiáticos (2,9%).
Afro-americano é o termo criado nos Estads Unidos para se evitar o uso da designação negro.
Na seleção dos Estados Unidos, a divisão étnica dos 22 jogadores é a seguinte: brancos-europeus (68,2%); afro-americanos (9,1%) e hispânicos (22,7%).
São os hispânicos os que melhor estão representados no time: 22,7% na seleção contra 9% na população do país.
O futebol tem sido um esporte praticado apenas por certos grupos étnicos nos Estados Unidos. O maior deles é a comunidade hispânica.
Essa é uma das razões para os cinco jogadores dessa origem estarem na equipe: Marcelo Balboa; Fernando Clavijo; Hugo Perez; Tab Ramos e Claudio Reyna.
4 de Julho
"Eu acho que essa distribuição étnica da equipe é parecida com a dos Estados Unidos. Todos nós temos passaporte do país", diz Ernie Wegerle.
Para os jogadores norte-americanos, o fato de o jogo contra a seleção brasileira ser disputado no dia da independência do país pode ajudar a equipe dos EUA.
"Mas achamos que a pressão estará mais sobre o Brasil, que todos dizem que vai ganhar", afirma Alexi Lalas.
Para o técnico Bora Milutinovic, que é iugoslavo, o 4 de Julho não tem significado. "Será apenas um jogo na segunda-feira." (FR)

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