São Paulo, segunda-feira, 4 de julho de 1994
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PIT STOP

Não foi só dos carros que as marcas de cigarro sumiram no GP da França (devido às severas leis antitabagismo). A FIA (Federação Internacional de Autombilismo) proibiu terminantemente os cigarros na área dos boxes.
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A determinação já existia, desde a implementação do reabastecimento na temporada. Mas foi reforçada, pois não vinha sendo cumprida.
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Jean-Marie Ballestre, ex-presidente da FIA, fez sua propaganda. No sábado, apareceu abraçado com Jean Alesi. Ontem, entregou a taça a Michael Schumacher no pódio.
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O polêmico dirigente, que se chocou várias vezes com Ayrton Senna por causa de Alain Prost, prometeu que o próximo GP da França, ou o de 96, acontece em Le Mans.
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Jos Verstappen, segundo piloto da Benetton, teve um péssimo desempenho em sua primeira corrida como titular. Depois de ter parado no muro da reta dos boxes no sábado, rodou sozinho na 12ª volta da corrida de ontem.
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A "besta holandesa" voltou para os boxes para trocar a asa de seu Benetton. Voltou à pista, mas acabou saindo na 26ª volta.
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O fiasco do dia, no entanto, ficou por conta da McLaren. A Peugeot, que alardeou na véspera da corrida a potencialidade dos novos propulsores da equipe, não esperava um desempenho tão ruim.
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Os pilotos da equipe, Mika Hakkinen e Martin Brundle, não conseguiram terminar a prova. E enquanto estavam nela, ficaram no chamado segundo pelotão.
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Ponto para a Renault, que apesar de Mansell ter quebrado, venceu a disputa mercadológica com a rival francesa.
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Uma homenagem a Ayrton Senna, dentre muitas: antes da prova, duas fiscais de pista criaram uma bandeira do Brasil de forma original. Sobrepondo três bandeiras usadas na F-1, uma verde, uma amarela e uma azul, ficaram segurando o conjunto enquanto eram filmadas pela TV francesa.

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