São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994
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Portuário teria fugido de hospital

LUIS HENRIQUE AMARAL
DA REPORTAGEM LOCAL

Os proprietários do hospital negam irregularidades no Centro Social São Marco. Segundo eles, os "crachás" não seriam violentos. Veja as respostas da instituição para as principais acusações:
1 - Os proprietários do Centro Social São Marco afirmam que a função de "crachá" é uma forma de terapia para pacientes com melhor estado mental. Eles seriam controlados por médicos, assistentes sociais e enfermeiros. Os "crachás" não seriam violentos.
2 - O portuário João Gomes teria fugido do Hospital Nardini, em Mauá (Grande SP), para onde foi levado por apresentar problemas de hemorragia no estômago. Os problemas seriam anteriores ao seu internamento.
3 - Gomes teria fugido do manicômio, tendo sido reencontrado no hospital Tatuapé, em São Paulo, a partir de uma foto distribuída pelo próprio Centro Social São Marco, que estava a sua procura.
4 - Segundo o Centro Social São Marco, Joaquim dos Santos perdeu o braço porque um coágulo sanguíneo causado pelo tabagismo teria entupido uma artéria. Ele não teria sido espancado por "crachás".
5 - A direção do hospital afirma que autorizou a escavação em seu terreno para provar que não há corpos enterrados no local. Diz que o "ex-crachá" autor das denúncias tem problemas mentais e nega a ocorrência de assassinatos.
6 - O Centro Social São Marco diz que as ex-enfermeiras tentam se vingar do hospital, de onde teriam sido demitidas por incompetência.
7 - O advogado do São Marco afirma que as deficiências do hospital são as mesmas que existem em toda a rede pública do país. Ele diz também que o São Marco solicitou descredenciamento da Secretaria Estadual de Saúde porque o atendimento não compensaria financeiramente.

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