São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994 |
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Professora critica superficialidade
MARIA EDICY MOREIRA
"Os programas que estão no mercado não têm densidade para universitários.", diz Claudete Junqueira, professora docente do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ela, os títulos atuais ficam a dever também ao público em geral."As informações são fragmentadas", afirma. Além disso, há erros de informação. "Alguns programas anunciam café e mostram trigo". O professor de comunicação visual da (PUC-SP) Pontifícia Universidade Católica e da USP, Arlindo Machado, prefere classificar os programas como juvenis. Ele diz que os CD-ROM precisam amadurecer, mas já é um entusiasta da tecnologia. "Os jovens não gostam de livros e os programas multimídia estimulam o gosto pela leitura",diz Machado. Para o professor Fredric Litto, 54, coordenador científico da Escola do Futuro da USP, os CD-ROM têm a seu favor também a grande capacidade de armazenamento e a facilidade de consulta. Segundo Litto, os CD-ROM são fundamentais para os conceitos de aula de hoje. "O professor não é mais dono da verdade, ele pesquisa junto com os alunos, e os CD-ROM facilitam o trabalho". Apesar das críticas, Claudete Junqueira também não é contra os CD-ROM. Ela afirma que as escolas e as pessoas não podem ficar imunes à tecnologia. "Já ficou claro o poder didático da multimídia, é preciso apenas aprimorar os programas", afirma Claudete. (MEyM) Texto Anterior: SAIBA O QUE HÁ PARA FORMAR UMA BIBLIOTECA ELETRÔNICA Próximo Texto: IBM muda toda linha de micros portáteis Índice |
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