São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994 |
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Cosmopolitismo alemão tem sede em Berlim
SILVIO CIOFFI
Mas Berlim tem diversos marcos. A própria avenida Ku'damm –abreviatura de Krfustendamm, nome quase que só pronunciável pelos berlinenses–, de 3,5 quilômetros, onde ficam a igreja da Memória, o shopping Europa Center e a loja de departamentos KaDeWe, é um símbolo do cosmopolitismo da cidade-Estado. Dividida por um muro entre 1961 e 1989, Berlim voltou a ser sede do governo em 1991 e ainda hoje vive o ritmo frenético das construções e obras de restauro. Nem a porta de Brandemburgo (1789), outro emblema da capital alemã, escapou da limpeza. Antes integrado ao muro, esse arco do triunfo foi, em 9 de novembro de 1989, cenário da festa de reunificação. Onde havia um posto de inspeção (e até de troca de espiões), conhecido como Chekpoint Charlie, hoje são vendidos suvenires da Guerra Fria: lascas do Muro de Berlim, insígnias militares, bonecas russas. A antiga área minada ao lado do muro, que ficou conhecida como "terra de ninguém", tem agora tratores e guindastes, numa febre de construções. Aos poucos Berlim deve voltar a ser um importante nó ferroviário entre o leste e o oeste. Onde quer que se vá, cartazes anunciam eventos culturais e até o sabor baiano já chegou aos dois lados da capital reunificada. É que o grupo Olodum, junto com Gil e Caetano, deve apresentar em Berlim o show "Festa Brasil" no próximo dia 18. Sede da maior feira de turismo do mundo, a ITB (5.000 expositores e 130 mil visitantes no ano passado), a nova promete diversão em dobro. Texto Anterior: PARA QUANDO VOCÊ FOR À ALEMANHA Próximo Texto: Potsdam revela poder prussiano Índice |
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