São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
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CRONOLOGIA 7.7 (QUINTA-FEIRA) 15h - Começa a rebelião no Hospital Penitenciário de Porto Alegre. Onze presos fazem 26 reféns (15 mulheres e 11 homens). 16h30 - Presos amotinados atiram para assustar os policiais. Os detentos incendeiam colchões. 16h45 – Os amotinados reivindicam: 1) As transferências de Dilonei Francisco Melara e Celestino Linn do presídio de Alta Segurança de Charqueadas para o hospital penitenciário. 2) Três carros. 23h30 - Chega o secretário de Justiça do Estado, Gabriel Fadel, para negociar com os presos. 8.7 (SEXTA-FEIRA) 0h30 - A mãe do diretor do presídio, Antônio Bruno Trindade, morre de ataque cardíaco após saber do motim pela TV. Ela pensou que o filho fosse refém. 1h30 - Os presos amotinados exigem novamente as transferências de Melara e Linn. Eles dão prazo até 3h30 e ameaçam matar um refém a cada hora se as exigências não fossem atendidas. 15h30 - Uma comissão formada por autoridades chega ao presídio para negociações. 19h25 - Quatro carros da polícia de Charqueadas chegam ao presídio de Porto Alegre com os detentos exigidos pelos amotinados. 20h30 - O titular da Superintendência de Serviços Penitenciários, Luiz Alfredo Paim, diz que as exigências dos presos serão atendidas. 20h40 a 21h10 - Os rebelados libertam três mulheres reféns. 21h40 - Os rebelados fogem em três carros Gol, oferecidos pela polícia. Há mulheres entre os nove reféns mantidos. Um dos carros tem um pneu furado. 22h20 – Três detentos trocam um Gol por um Monza e saem da capital. O segundo carro é cercado pela polícia e três presos morrem em tiroteio. O quarto é preso. O agente penitenciário Edinei dos Santos é ferido. Até 23h30 - A polícia cerca o carro com o pneu furado. Nele estavam três líderes da rebelião, duas estagiárias e o diretor do Hospital Penitenciário, Claudinei Carlos dos Santos. Há troca de tiros. O policial João Bento Freitas Nunes é morto. Santos é ferido. Os foragidos trocam de carro três vezes. Com o último veículo –um táxi roubado–, derrubam a porta do Hotel Plaza São Rafael. 23h30 - Dentro do hotel, Melara, Linn e Fernandinho mantêm as duas mulheres e tomam uma teceira refém. Há pânico entre os hóspedes. Cerca de 50 carros da polícia cercam o hotel. Linn é ferido durante tiroteio. Melara e Fernandinho passam a noite no hotel. 9.7 (SÁBADO) 8h30 – A polícia mira em Melera e ameaça atirar. Os rebelados dizem que só saem em liberdade. 10h50 – A polícia fecha completamente a entrada do hotel. 13h20 - Os fugitivos se rendem. Texto Anterior: Perseguição deixa quatro mortos Próximo Texto: Entrega de formulários da Telesp gera tumulto Índice |
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