São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994
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Revista vê "soccermania" surgir nos EUA; Neo-punk por acaso; Garantindo a segurança; Romário se interessa pelo caso PC Farias; Telê Santana compara Dallas a Brasília

MÁRIO MAGALHÁES; JOÃO MÁXIMO

Revista vê "soccermania" surgir nos EUA
O futebol pegou nos Estados Unidos, pelo menos durante a Copa do Mundo. A principal revista esportiva do país, a "Sports Illustrated", dedicou a capa da última edição ao Mundial. Com o sugestivo título "Soccermania".
Mário Magalhães, de Dallas

Neo-punk por acaso
Não, não se trata de mais um penteado inusitado na Copa. O look neo-punk do sueco Kennet Andersson se deve a um tropeço no colega Stefan Schwarz durante um treino. A Suécia joga hoje contra a Romênia.

Garantindo a segurança
Como um bom relações públicas, o capitão alemão, Lothar Matthaeus, presenteia os policiais de Hinsdale, onde a equipe se concentrava, com camisetas e flâmulas da Copa. A seleção alemã enfrenta hoje a Bulgária.

Romário se interessa pelo caso PC Farias
No bar do Doubletree Hotel, Romário pediu a Roberto Cabrini, repórter da Rede Globo, que lhe contasse, "bem resumidinho", como ele havia entrevistado o empresário Paulo César Farias, o PC, em Londres.
O resumo de Cabrini durou 47 minutos, acompanhado com atenção pelo goleador da seleção brasileira. Foi detalhadíssimo, não faltando sequer a informarção de que o primeiro a chegar a PC foi mesmo o repórter Xico Sá, da Folha.
João Máximo, de Dallas

Telê Santana compara Dallas a Braília
O técnico Telê Santana compara Dallas a Brasília: quente, seca e sem esquinas. A maior parte da Copa o treinador do São Paulo, comentarista do SBT e colunista da Folha passou nesta cidade. Com a chegada dos torcedores brasileiros, começa a ouvir em cada esquina a mesma cantilena: "Olê, olê, olê, olê... Telê, Telê".
Mesmo tendo perdido duas Copas, a popularidade de Telê continua melhor que a de Parreira, que ainda não perdeu nenhuma.
João Máximo

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