São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
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Hill conta com os fãs para tentar a vitória
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Se os franceses vibraram com Nigel Mansell, semana passada, quando o piloto correu como convidado especial da Williams, Hill larga na pole hoje. "Testamos muito o carro, o treino foi muito emocionante e eu cheguei a rezar no cockpit. Sem dúvida, correr em casa é algo que me incentiva", disse Hill. Sem Mansell por perto, Hill é a estrela da Williams. Na TV, foi ele quem explicou as mudanças na pista de Silverstone. Nas entrevistas, ele é sempre o mais procurado pela mídia local. Mas a questão é saber se Hill conseguirá deixar de ser o coadjuvante do espetáculo do alemão Michael Schumacher, rotina quebrada no treino de ontem. Hill venceu um GP nesta temporada, enquanto Schumacher ganhou seis. Pesa ainda sobre o piloto inglês a missão de honrar o pai, Graham, bicampeão, em 1962 e em 1968. Damon já correu 25 GPs até agora, obtendo quatro vitórias. Disputou seu primeiro GP em Silverstone mesmo, há dois anos, pela Brabham. Como piloto número um da Williams, é o segundo colocado no Mundial com 29 pontos. Muita gente aposta que o futuro de Hill na Williams é curto. A equipe estaria necessitando de um piloto vencedor. Mas o inglês fica na equipe até o fim do Mundial. Para 1995, a situação de Hill é complicada. Com o possível retorno de Mansell à Williams, ainda sobraria uma vaga. Mas é provável que Jean Alesi a ocupe, caso a Renault se mantenha como a fornecedora dos motores para a escuderia. (JHM) Texto Anterior: Damon Hill sai na frente na Inglaterra Próximo Texto: VEJA COMO FICOU O GRID DO GP DA INGLATERRA Índice |
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