São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994
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Ganhe reais com fábrica de porta-níqueis

NELSON ROCCO
EDITOR-INTERINO DO TUDO

Com a chegada da nova moeda –o real– fabricar porta-níqueis se tornou uma opção atraente para quem pretende investir em um negócio próprio.
As pequenas bolsas para guardar moedas são uma alternativa, também, para fabricantes de bolsas e acessórios em tecidos ou couro (leia texto ao lado).
Iniciar a produção de peças em tecido não requer grandes investimentos. A empresa pode, no começo, funcionar em casa. É necessário uma máquina de costura (não precisa ser industrial).
Segundo Solange Rodriques Trombini, 31, dona da Collezione by SRT, de Curitiba, com R$ 1.000 dá para comprar matéria-prima para começar.
São necessários tecidos de vários padrões, zípers, aviamentos, forros, botões de pressão, papel para moldes e linhas.
Em São Paulo, esses materiais (inclusive máquinas) podem ser encontrados na rua 25 de Março (região central) e no Bom Retiro (bairro da região central).
Solange diz que a produção era pequena antes da chegada da nova moeda. "Agora, estamos aumentando para 1.000 peças por mês".
Cada peça é vendida por R$ 3. Os custos de produção, diz a empresária, ficam em cerca de R$ 2,20 a unidade.
Sueli Cristina Silva, 34, de São Paulo, fabrica bolsas e malas em tecido e está começando a fazer porta-níqueis. Há modelos especiais para crianças.
Os custos de produção, segundo ela, ficam em R$ 1. Cada porta-níquel é vendido entre R$ 2 e R$ 3.
Anunciar em classificados de jornais e revistas e participar de feiras são as alternativas das empresárias para divulgar a produção.

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