São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Retração nas vendas de carros usados poderá derrubar preços
DA REPORTAGEM LOCAL O comércio de carros usados passou a semana estagnado. Os motivos apontados pelos comerciantes são a Copa e os juros altos praticados pelo mercado.A Copa do Mundo manteria os compradores em casa por causa dos jogos e os juros fazem parte da estratégia do governo de evitar elevação do consumo na estréia do real para não alimentar a inflação. Com a retração nas vendas, é até possível que os preços dos usados caiam nas lojas. Segundo George Assad Chahad, do departamento de economia da Assovesp (associação do comércio de usados), os preços chegaram a subir de 3% a 3,5% em junho. "Há gordura para queimar", afirma. Ele diz que a oferta foi reforçada pelos lojistas nos últimos dias na expectativa de aumento da demanda pós-real. Para se livrarem do estoque, os comerciantes podem reduzir preços. Chahad acredita que as vendas deste mês poderão alcançar 45 mil unidades, contra a média de 30 mil mensais desde abril. O momento é de adaptação, disse Chahad. "As vendas só devem permanecer ruins se os juros permanecerem altos e não surgirem alternativas de financiamento." Segundo Chahad, a primeira quinzena de junho superou em 71,37% o faturamento da última quinzena de maio, e em 29,20% os primeiros 15 dias. No início da Copa começaram a aparecer os primeiros sinais de queda nos negócios. "Os jogos são transmitidos em horário comercial, e nós perdemos com isso". Texto Anterior: Fleury quer manter o atual ICMS de 12% Próximo Texto: Renault lacra mais importados em SP; Logus CL e GL a álcool têm injeção eletrônica; 46 concessionárias VW funcionam aos sábados; Daewoo abre 5º loja na cidade de São Paulo; Venda de moto bate recorde no semestre; Revenda cria curso de mecânica para mulher; Mercedes-Benz abre revenda no ABCD Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |