São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 1994
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PIT STOP

O Paddock de Silverstone, onde ficam os motorhomes das equipes, virou uma festa após o final da corrida. Um badaladíssimo churrasco foi animado por duas bandas, uma delas, de Eddie Jordan, proprietário da equipe de Rubens Barrichello.
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O "baterista" Jordan, que no GP da França gozou dos italianos imprimindo em seus carros "Ireland 1 Italy 0", uma alusão ao jogo das duas equipes na Copa do Mundo dos EUA, recebeu o troco. Pierluigi Martini escreveu em sua Minardi: "Italy in Ireland out", lembrando Jordan que seu país está fora da disputa.
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Não foram só os brasileiros que pararam tudo para assistir seu país na Copa do Mundo. Os italianos da Ferrari e da Minardi também montaram suas "arquibancadas" em seus motorhomes. E a TV, é claro, sintonizada na RAI, principal emissora italiana.
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Mais badalada, a área ferrarista teve uma maior audiência, Mas apenas no início do jogo. Como o canal italiano estava pessimamente sintonizado, houve um êxodo em direção à Minardi.
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Lady Diana Spencer apareceu no pódio para entregar o troféu de vencedor a Damon Hill, ontem em Silverstone. Mas apareceu também na capa de um dos vários tablóides sensacionalistas ingleses.
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Apenas de lingerie, uma sósia de Lady Di, que havia posado nua para uma revista masculina, explicava como fazia para se parecer com a princesa, formalmente separada do príncipe Charles.
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A McLaren está perto de desistir dos motores Peugeot. Ontem, Martin Brundle mal largou e seu motor pegou fogo. Mika Hakkinen chegou ao final da prova em quarto, mas, apesar de fazer apenas um pit-stop, foi alcançado por Rubens Barrichello, que fez dois.
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A equipe inglesa tem uma cláusula de performance em seu contrato com a Peugeot. Caso não esteja satisfeita, pode mudar de propulsor, sem maiores problemas. Pegar outro motor, provavelmente Ford Cosworth, no entanto, significa gastar dinheiro para seu desenvolvimento.
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A família Senna anunciou neste fim-de-semana em Silverstone a criação formal da Fundação Ayrton Senna, que arrecadará fundos para entidades assistenciais que o piloto, quando vivo, auxiliava, além de outras a serem beneficiadas. O comunicado diz também que algumas das empresas que detinham direito de imagem da marca Senna continuarão com seus contratos, sendo o dinheiro revertido para a Fundação, que terá base em Londres.

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