São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 1994 |
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"Faltam muitas coisas"
LUÍS PEREZ
Quem afirma é a autora do livro, atual professora de literatura brasileira e portuguesa na Universidade de Carolina do Norte, Mônica Rector, 53. "É lógico que o vocabulário muda", afirmou à Folha por telefone, justificando as críticas com dois argumentos. O primeiro: as entrevistas com jovens foram feitas só na cidade do Rio de Janeiro. O segundo: as gírias mudam muito. "Está faltando muita coisa." O livro dedica parte do glossário a alguns esportes, entre eles o surfe. O surfista profissional e campeão Binho Nunes, 18, discorda de alguns verbetes. Para ele, "dropar" não é descer a onda com a prancha batendo e "merreca" não é sinônimo de algo ruim. Outras expressões, como "orçar" e "farofento", Binho nunca ouviu falar. "Sei lá onde ela foi pegar essas coisas." Mônica conta: "Fui para a praia e fiquei lá com a turma". Depois ela mostrou o trabalho para o filho de 23 anos. (LPz) Texto Anterior: Livro sobre gírias procura decifrar a "fala dos jovens" Próximo Texto: GUNS N'ROSES Índice |
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