São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 1994 |
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PARA ENTENDER O CASO Em 1981 foi feito um acordo entre a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul) e a Caixa Econômica do Estado. Os juízes determinaram que todos os depósitos judiciais fossem feitos na Caixa. Em contrapartida, a Caixa concedia aos juízes os empréstimos privilegiados. Em outubro de 1982, o então desembargador Bisol se cadastrou na Ajuris para obter empréstimo. O empréstimo de 3.500 ORTNs, cerca de US$ 23 mil, em valores atualizados, foi pago em 10 anos, sem correção monetária e com juros de 2,5% ao mês. A taxa de juros da época era de 150% ao ano. Na época, 333 juízes, dos 500 do Estado, fizeram empréstimos semelhantes. O ex-diretor da Ajuris e atual prefeito de Sapucaia do Sul (RS), Luiz Francisco Barbosa, entrou na Justiça contra a concessão dos empréstimos privilegiados. O processo ainda tramita na 7ª Vara da Justiça Federal em Porto Alegre. Na condição de deputado, em agosto e setembro de 1983, Bisol conseguiu mais dois empréstimos privilegiados junto à Caixa Econômica do Rio Grande do Sul. Dessa vez, a operação foi intermediada pela Assembléia Legislativa do Estado, através do Fundo de Previdência do Parlamentar. Texto Anterior: Juízes se dizem impedidos Próximo Texto: Bisol fez 16 empréstimos em 7 anos no BB Índice |
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