São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 1994 |
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Comerciante é barrado nos EUA e sofre infarto ao voltar ao Brasil
ALESSANDRA BLANCO
Carneiro chegou em Nova York na quinta-feira de manhã com passaporte, visto de entrada, US$ 3.000 e dois cartões internacionais. No aeroporto, foi detido por policiais federais e ficou incomunicável por 12 horas. Segundo Silvana Kieling, 33, irmã de Carneiro, os policiais teriam dito que o passaporte de seu irmão havia sido comprado e o visto de entrada no país era falso. Carneiro foi aos EUA para assistir aos jogos da Copa e comemorar o aniversário de 40 anos. "Era o sonho de sua vida, mas acabou comemorando seus 40 anos na UTI do hospital." Silvana disse que quer uma retratação do governo americano e vai entrar na Justiça contra a agência de turismo Stella Barros, que fez a viagem de Carneiro. O consulado americano informou ontem que não tem responsabilidade sobre o caso. "Nós damos o visto de entrada, mas as autoridades decidem quem vai ficar", disse a adida de imprensa Jennifer Denhard. A Folha falou ontem por telefone com o serviço de imigração e naturalização de Nova York. Uma funcionária identificada apenas como Campbell informou que se Carneiro foi detido e enviado ao Brasil é porque seus documentos não foram considerados de acordo. A responsável pelo departamento, Roseane Sonchick, não foi encontrada. O gerente de atendimento da Stella Barros, Pedro Guimarães, afirmou ontem não pôde fazer nada por Carneiro porque ele estava incomunicável. Texto Anterior: Adolescente viaja em roda de avião a -40ºC Próximo Texto: Sindicância busca falha na segurança Índice |
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