São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 1994 |
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Brasileiros são 86 cm menores que suecos
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Essa difrença de 86 cm do time brasileiro em relação ao time sueco é o maior temor do técnico Carlos Alberto Parreira. "Eles têm uma jogada mortal, que é a bola aérea. Temos que matar antes de sair o cruzamento", diz Parreira. No último jogo entre os dois times, os suecos marcaram depois que uma bola foi cruzada para a área brasileira. Mauro Silva e Jorginho não alcançaram. O atacante Kennet Andersson matou a bola no peito e encobriu Taffarel. Andersson é o jogador sueco mais alto, com 1,93 m. "Eles têm quatro jogadores com mais de 1,90 m", diz Parreira. O técnico brasileiro fez as contas erradas. Apenas o atacante Andersson tem mais de 1,90 m. Além de Andersson, dos 11 titulares suecos que começaram o jogo contra a Romênia no domingo, nove têm mais de 1,80 m. A estrela sueca, Tomas Brolin, é o mais baixo do time, com 1,78 m. Romário, do lado brasileiro, é o mais baixo com 1,68 m. Segundo Parreira, a marcação brasileira terá que se esforçar para impedir os lançamentos suecos a partir da intermediária. "Eles não fazem cruzamentos da linha de fundo", diz o técnico. Se a bola não for interceptada pelos brasileiros, a dupla de zagueiros brasileiros, Aldair e Márcio Santos, terá que enfrentar os suecos na disputa pelo alto. Aldair tem 1,83 m. Márcio Santos tem 1,85 m e é o jogador mais alto do Brasil. Raí, hoje na reserva, é o mais alto com 1,93 m. Márcio Santos ficará encarregado da marcação de Kennet Andersson. "O Márcio tem uma boa impulsão, de quase 80 centímetros", diz Moraci Sant'Anna. A maior impulsão do Brasil é de um jogador hoje na reserva: Muller, que chega a subir a mais de 90 cm do chão. (FR e MM) Texto Anterior: Zagalo vê "valentia" Próximo Texto: Rocha já se vê na Copa de 1998 Índice |
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