São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ROMÁRIO

"Por muitos anos se falou que a camisa amarela era bonita, mas que não tinha um coração. Agora, acho que vamos poder continuar a dizer que a camisa amarela é bonita, mas que tem 11 corações batendo dentro dela.
Tenho certeza que a minha passagem pelo Barcelona me trouxe de volta para a seleção. Mas o importante agora é o jogo contra a Suécia. Eu só penso na Suécia.
O time sueco é um time forte e merece o nosso respeito. Acho que devemos entrar como sempre, com muita disposição, que teremos condição de ganhar.
O meu modo de jogar na seleção já está definido. Tenho que me movimentar para que a bola chegue até mim. Esse é o nosso tipo de jogo desde o início.
O que eu faço na seleção é diferente daquilo que eu faço no meu clube. No Barcelona, tem mais gente perto para que as jogadas saiam. Aqui, preciso voltar um pouco.
O futebol que a seleção tem jogado é o futebol moderno. Os 11 jogadores têm que estar bem e fazer o que estiver determinado. De outro jeito, não funciona.
É cedo para falar em título, nossa preocupação tem que ser vencer a Suécia.
Mas um título seria um presente para o povo brasileiro, que sofre há 24 anos sem comemorar. Não só eu, mas todos do time, vamos dedicar o título ao povo."

Texto Anterior: MÁRCIO SANTOS
Próximo Texto: MAURO SILVA
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.