São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 1994 |
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Andersson garante vencer zagueiros brasileiros
UBIRATAN BRASIL
"Tenho muita facilidade em saltar e, como sou mais alto que todos, consigo chegar primeiro na bola", garante o atacante de 1,93m, que marcou o gol de empate (1 a 1) contra o Brasil, na primeira fase, mas não de cabeça. Andersson desconfia das críticas aos zagueiros brasileiros, principalmente pelas falhas nos gols contra a Holanda. "Eles marcam bem e tentam atacar." Dahlin concorda, mas diz gostar de jogar contra times latino-americanos. "O motivo é que eles não usam um sistema rígido. A defesa, por exemplo, joga em linha, o que facilita atacantes que gostam de driblar, como eu." O atacante, que ainda sente dores na panturrilha da perna direita, reclamou da imprensa norte-americana, que vê semelhanças físicas entre ele e O. J. Simpson, jogador de futebol americano preso sob acusação de ter matado a ex-mulher e um amigo dela. Andersson e Dahlin sabem que uma boa atuação na Copa pode mudar suas carreiras. Os quatro gols marcados até agora, por exemplo, renderam dividendos a Andersson, que assinou um contrato de três anos com o Caens, da França. Já Dahlin está na mira do Milan da Itália. Seu time, o Borussia Moenchengladbach, deve aumentar o valor do passe estipulado hoje em US$ 1,2 milhão. A conquista da Copa do Mundo também será um ótimo negócio para os suecos. Se vencerem hoje o Brasil, cada um vai ganhar US$ 20 mil. Até agora, cada jogador já faturou US$ 40 mil pela campanha. A vitória no Mundial vale mais US$ 70 mil. (UB) Texto Anterior: Suécia arma marcação a Romário e Bebto Próximo Texto: "Romário tem pernas perigosas" Índice |
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