São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 1994
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Jazz Sinfônica toca com tecladista de jazz

GABRIEL BASTOS JUNIOR
DO ENVIADO A CAMPOS DO JORDÃO

Mostrar um outro lado da música erudita, mais descontraído e informal. Este é o trabalho da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
Ela volta a se apresentar no Festival de Inverno no dia 22, ao lado do tecladista Joe Zawinul, com regência de Caspar Richter.
O austríaco Zawinul é mais conhecido por seus trabalhos de jazz. Aqui ele apresenta uma de suas experiências com música erudita –"Histórias do Danúbio", sinfonia que narra 2.000 anos do principal rio da Áustria.
Segundo o maestro Nélson Ayres, diretor musical da Jazz Sinfônica, a peça é uma linda colagem de ritmos e melodias, que vão desde canções folclóricas até valsas tradicionais.
Normalmente o repertório da orquestra é mais popular, trabalhando muito com nomes da MPB.
"A música erudita tem a imagem de ser chata porque as pessoas que a fazem são muito chatas", diz Nélson. "Nós fazemos uma música mais extrovertida e isto acaba atraindo um público novo."

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