São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 1994 |
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Sunab só investiga 18% das denúncias
LUCAS FIGUEIREDO
Estes dados constam de levantamento da própria Sunab em 15 Estados do país. Das 1.850 denúncias recebidas pelo telefone, foram feitas apenas 336 diligências. A Folha teve acesso ao relatório, que não inclui São Paulo. Menos de 4% das denúncias recebidas em Minas Gerais, Amapá e Amazonas foram apuradas no local. A Sunab conta com 334 fiscais em todo o país. O governo vem afirmando que acompanha os preços no varejo e na indústria para punir aumentos abusivos. Mas o monitoramento nos Estados que constam do relatório foi efetuado em somente duas indústrias –ambas de Sergipe–, 43 supermercados e 37 farmácias. Apesar das ameaças do governo, a Sunab emitiu só 23 autos de constatação de aumentos abusivos. Seis foram em supermercados, um em indústria e 16 em outros estabelecimentos comerciais. Foram notificados a apresentar notas fiscais e explicar os aumentos de preços 135 estabelecimentos. Do total, 44 eram supermercados e 24, indústrias. Texto Anterior: Custo da cesta básica volta a cair 0,61% nos supermercados de SP Próximo Texto: Escolas não vão à Justiça contra MP Índice |
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