São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 1994
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Sunab só investiga 18% das denúncias

LUCAS FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento) só investigou 18% das denúncias recebidas pelo telefone 198 entre os dias 27 de junho e 8 de julho.
Estes dados constam de levantamento da própria Sunab em 15 Estados do país. Das 1.850 denúncias recebidas pelo telefone, foram feitas apenas 336 diligências.
A Folha teve acesso ao relatório, que não inclui São Paulo.
Menos de 4% das denúncias recebidas em Minas Gerais, Amapá e Amazonas foram apuradas no local. A Sunab conta com 334 fiscais em todo o país.
O governo vem afirmando que acompanha os preços no varejo e na indústria para punir aumentos abusivos. Mas o monitoramento nos Estados que constam do relatório foi efetuado em somente duas indústrias –ambas de Sergipe–, 43 supermercados e 37 farmácias.
Apesar das ameaças do governo, a Sunab emitiu só 23 autos de constatação de aumentos abusivos. Seis foram em supermercados, um em indústria e 16 em outros estabelecimentos comerciais.
Foram notificados a apresentar notas fiscais e explicar os aumentos de preços 135 estabelecimentos. Do total, 44 eram supermercados e 24, indústrias.

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