São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 1994 |
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Mundial abate as seleções "zoológicas"
ROGÉRIO SCHLEGEL
Equipe canarinho é a que chegou mais longe na Copa, que não deu sorte a times que têm animais como apelido O Mundial dos EUA foi difícil para cachorro para os participantes que têm bichos como apelido. Os brasileiros da seleção canarinho foram a única equipe "zoológica" a conseguir chegar mais longe. Os jogadores de Camarões chegaram como "leões indomáveis". Bastou uma chibatada do Brasil e outra da Rússia para saírem como bichanos domesticados, depois de duas derrotas e 11 gols tomados. As águias africanas da Nigéria exibiram seu vôo majestoso só até os 43min do segundo tempo na partida contra a Itália, nas oitavas-de-final. Nessa altura, Roberto Baggio cortou suas asas com um gol, que levou a partida à prorrogação. A Itália marcou mais um no tempo extra e abateu definitivamente as águias verdes. Os ursos da Rússia hibernaram nas duas primeiras partidas da Copa, que terminaram em vitória de Brasil e Suécia. Quando despertaram, goleando Camarões por 6 a 1, já era tarde –a desclassificação era iminente. Terminada a primeira fase, só restou aos russos pegarem o avião de volta a seu hábitat. A águia americana também levou sua estilingada. Apesar do ânimo dos jogadores norte-americanos e da data pátria em que ocorreu a partida, o 4 de Julho, os anfitriões não resistiram à bicada da seleção brasileira nas oitavas-de-final. Uma bicada de canarinho, é verdade: magro 1 a 0 para o Brasil.(Rogerio Schlegel) Texto Anterior: Bulgária vira bicho na Copa Próximo Texto: Brasil vence Suécia por 1 a 0 e duela com italianos pelo tetra Índice |
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