São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 1994
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Suécia não usava jogo aéreo na Copa-58

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário de hoje, a seleção sueca que decidiu a Copa de 58 com o Brasil não tinha no jogo aéreo a sua maior arma ofensiva.
"Eles tinham um time muito técnico, que chegava ao gol adversário na base do toque de bola", diz o ex-goleiro Gilmar, titular da seleção brasileira naquela Copa.
Segundo Gilmar, a principal preocupação defensiva do Brasil para aquela partida era com os velozes pontas suecos –Hamrin, pela direita, e Skoglund, pela esquerda.
"Além deles, havia o Gunnar Green, um meia muito habilidoso, de estilo sul-americano", conta Gilmar.
"Agora, a Suécia consegue aliar a força física de jogadores como Andersson e Dahlin à técnica de um Brolin e de um Schwarz", analisa ele.
"É essa mistura que funciona hoje no futebol", diz.
"Por descuido nosso, tomamos um gol aos 4min. Mas o Didi pegou a bola no fundo da rede e a levou debaixo do braço, caminhando lentamente até o meio-campo e tranquilizando o time. Isso nos deu segurança para virar o jogo", diz Gilmar.

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