São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994
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Lei diminuiu mortes na 'fila'

ANDRÉ MUGGIATI
DA REPORTAGEM LOCAL

A lei federal número 8.489, de 92, que obriga os hospitais a informar todas as mortes cerebrais à Comissão de Transplantes de Órgãos da Secretaria Estadual da Saúde, ajudou as pessoas que aguardam órgão para transplante.
Antes da lei, 75% dos doentes do coração morriam antes de receber o transplante. Hoje em dia morrem cerca de 40%.
Ao ser comunicada, a comissão envia uma enfermeira de plantão ao local onde ocorreu a morte.
A enfermeira conversa com os familiares do morto e vê se eles querem doar os órgãos. Cerca de 20% das famílias recusam. Caso a família concorde, um dos seis hospitais cadastrados como captadores de órgãos é acionado.
Estes hospitais devem fazer os exames no doador e ficam responsáveis pelo transporte e extração dos órgãos. Cerca de 25% dos doadores não são aproveitados devido a infecções.
A captação de órgãos é feita pelo Hospital das Clínicas, São Paulo, Dante Pazzanese, Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês.

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