São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994
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Paulistano aprova desempenho de Parreira

DA REDAÇÃO

O técnico Carlos Alberto Parreira está em alta para os paulistanos. Quase metade (44%) dos 660 entrevistados em pesquisa do Datafolha considera o seu desempenho ótimo ou bom.
Número tecnicamente igual (45%) acha que a performance de Parreira à frente da seleção brasileira tem sido regular.
Apenas 11% dos entrevistados o consideram ruim ou péssimo, após a classificação do Brasil para disputar a final da Copa dos EUA, no domingo, contra a Itália.
Nos dois primeiros jogos do Mundial, contra a Rússia e Camarões, Parreira teve uma boa avaliação, 69% e 67%, respectivamente.
No terceiro jogo da primeira fase, o empate de 1 a 1 contra a Suécia, entretanto, o prestígio de Parreira despencou.
Apenas 22% dos paulistanos ainda consideravam o seu desempenho ótimo ou bom, contra 34% que o achavam ruim ou péssimo.
Contra os EUA, nas oitavas-de-final, Parreira atingiu a sua pior marca: 17% de ótimo ou bom e 37% de ruim ou péssimo.
A recuperação de Parreira começou na vitória contra a Holanda, nas quartas-de-final. Sua avaliação mais positiva subiu para 31%. A mais negativa caiu para 19%.
Anteontem, contra a Suécia, os pesquisados pelo Datafolha fizeram com que Parreira voltasse a ter mais de 40% de aprovação.
O prestígio do técnico também se reflete na aprovação da substituição de Mazinho por Raí.
Grande parte dos entrevistados, 68%, considerou a atitude do treinador correta, contra 28% que não concordaram.
O paulistano, porém, está dividido sobre quem deveria começar jogando contra a Itália: 42% preferem Mazinho, 46% preferem Raí.
Ainda há os que não desejam ver nenhum dos dois jogadores em campo (7%) e os que, por outro lado, querem que os dois joguem (1%).
Se está indeciso quanto à substituição, o paulistano está certo da vitória. A esmagadora maioria dos ouvidos (92%) acha que o Brasil conquista a Copa dos EUA. Apenas 6% escolhem a Itália (2% afirmaram não saber).
Parreira, para os entrevistados, ainda mantém uma postura exageradamente precavida.
Mais da metade dos ouvidos pelo Datafolha (58%) gostaria que o técnico tivesse colocado em campo mais um atacante no momento em que o meia Thern, da Suécia, foi expulso.
Para 38% dos paulistanos, o técnico acertou em manter a mesma equipe.
Além de trocar Raí por Mazinho, ou seja, mexer no meio-campo do time, no começo do segundo tempo, Parreira não fez outra alteração na partida.
Metodologia
A pesquisa Datafolha foi feita ontem pela manhã, com 660 paulistanos possuidores de telefone. Todos os entrevistados têm mais de 16 anos.
A margem de erro deste tipo de pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

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