São Paulo, sábado, 16 de julho de 1994 |
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Gordon e Mansell superam os Penskes
DA REPORTAGEM LOCAL O norte-americano Robby Gordon surpreendeu ontem ao obter a pole provisória do GP de Toronto, nona etapa da temporada da Indy de 1994.Hoje à tarde sai o grid definitivo, estando a prova prevista para amanhã, às 15h. As TVs Manchete e CNT/Gazeta anunciam a transmissão ao vivo. Além de Gordon, o inglês Nigel Mansell, o segundo mais rápido, superou os favoritos pilotos da equipe Penske, Al Unser Jr., atual líder do campeonato com 127 pontos, e o brasileiro Emerson Fittipaldi, o vice com 86. O terceiro piloto da equipe, o canadense Paul Tracy, foi o quinto colocado. Maurício Gugelmin foi o 15º, à frente de Raul Boesel (17º) e Marco Greco (27º). Gordon, 25, corre sua terceira temporada na Indy, sem nunca ter obtido uma vitória. Sua melhor colocação este ano foi um terceiro lugar em Detroit, dia 12 de junho. É o quarto colocado no campeonato, com 66 pontos, atrás de Unser Jr., Fittipaldi e Mansell. Sua equipe, a Walker, é de propriedade do escocês Derrick Walker, um ex-mecânico da Brabham na F-1. No currículo de Walker constam ainda os cargos de gerente-geral da Porsche na categoria e vice-presidente da Penske, antes de se tornar proprietário de equipe. A supresa, no entanto, pode se limitar apenas aos livros de registros se a Penske descobrir um melhor acerto para seus carros, no treino de hoje. Para Fittipaldi, no entanto, interessa, além de Gordon e Mansell, superar o companheiro de equipe norte-americano. O brasileiro é seu principal perseguidor, 41 pontos atrás no campeonato. Mansell, em segundo, mostra que a equipe Newman-Haas está conseguindo superar as dificuldades do começo do ano. O inglês, campeão da temporada passada, foi também o segundo colocado em Cleveland, no último domingo. Quanto a Maurício Gugelmin, 15º, o problema principal de seu Reynard-Ford é o acerto da suspensão. "Não há problemas de motor e acredito num melhor desempenho amanhã (hoje)", disse o piloto. Já a colocação de Raul Boesel, 17º, demonstra que o relacionamento do piloto com sua equipe, a Dick Simon, não vai bem. Durante a semana, Boesel se queixava da falta de testes com seu carro. Texto Anterior: Nem estatística ajudou os suecos contra o Brasil; Goleiro húngaro diz que salvou 11 vidas em 1938 Próximo Texto: Acidentes marcam GP de moto Índice |
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