São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 1994
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Escritor afirma diferenças

MARCELO REZENDE
DA REDAÇÃO

O escritor Julian Barnes, apesar de suas diferenças, sempre esteve ligado a um tipo de renascimento da prosa britânica, e como parte de um grupo, formado pelos escritores Martin Amis e Graham Swift. Algo que ele procura negar: "Eu não pertenço a um grupo. Eu apenas tenho amigos escritores. E também não acho que exista tal coisa na Inglaterra. A não ser que eu seja parte de uma ortodoxia, e exista alguém lutando contra mim".
Até mesmo sobre os novos nomes da ficção inglesa, uma das atrações da próxima Bienal Internacional do Livro, Barnes guarda um opinião irônica. "Sobre Will Self e Esther Freud... não li nenhum de seus trabalhos. Eu sou uma pessoa que lê muito vagarosamente, e há ainda muitos clássicos para serem lidos".
Apesar de sua singularidade, Barnes é um exemplo típico da mais afiada ironia inglesa. Algo que Barnes consegue incorporar cuidadosamente em suas histórias. Ainda que se assemelhem a tragédias amorosas.
(MR)

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