São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 1994![]() |
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Seleção viaja mais de 14 mil kilômetros
EDUARDO SIMANTOB
Os jogadores foram recepcionados por 1,5 milhão de "fiéis" na capital pernambucana e mais 150 mil em Brasília, além da cobertura ostensiva da TV, que durou todo o dia. A CBF havia declarado, ainda no domingo, que pretendia organizar a recepção de maneira a respeitar o cansaço dos jogadores. No entanto, a maratona exaustiva de ontem começou com um atraso de mais de três horas e meia, quando o avião da seleção aterrissou em Recife às 10h40. Em Brasília, a equipe só chegou ao Palácio do Planalto, onde recebeu a Ordem do Mérito Desportivo das mãos do presidente Itamar Franco, às 20h10. O avião da seleção chegou no Rio de Janeiro, última escala da maratona, às 23h, com um atraso de mais de sete horas em relação ao planejamento inicial. O percurso pelo Rio de Janeiro cobriu um trajeto que vai do aeroporto do Galeão até o Hotel Intercontinental, em São Conrado, zona sul, totalizando 35 quilômetros. Senna A seleção dedicou sua vitória à memória do piloto Ayrton Senna, morto em 1º de maio deste ano num acidente no GP de Imola. Mais de 300 pessoas visitaram o túmulo do piloto entre domingo e segunda-feira, depositando mensagens e flores à volta de sua lápide. Separatistas Em Santa Cruz do Sul, a 143 quilômetros de Porto Alegre, o editor Irton Marx, 46, líder de um movimento separatista que deseja criar um novo país anexando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, congratulou a "nação vizinha" pelo tetra. Marx disse também que sua "República do Pampa" pretende montar uma seleção para disputar o Mundial de 98 na França. "Equipe para isso nós temos", disse ele, destacando que a seleção de Carlos Alberto Parreira tinha vários "conterrâneos", como o goleiro Taffarel, o meia Dunga e o lateral Branco. Texto Anterior: Brasil viaja para estréia contra Itália Índice |
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