São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994 |
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BC flexibiliza aperto monetário
GUSTAVO PATÚ
Para o BC, não há necessidade de manter um controle tão rígido sobre as operações bancárias, uma vez que a emissão de reais –em torno de R$ 5 bilhões, até agora– não chega a ser preocupante. O Plano Real prevê um limite de R$ 7,5 bilhões para a emissão de reais até o final de setembro. Logo que o real foi criado, o governo elevou os percentuais de recolhimento ao BC dos recursos adicionais obtidos pelos bancos. Foi uma providência para evitar uma expansão exagerada do volume de dinheiro em circulação. A redução dos percentuais de recolhimento compulsório foi discutida ontem entre o presidente do BC, Pedro Malan, e bancos estaduais –defensores da redução. Malan não quis explicitar como e quando serão reduzidos os recolhimentos, mas confirmou a medida. O presidente do Banespa, Carlos Augusto Meinberg, disse esperar um relaxamento para "muito breve, nos próximos dias". A folga no recolhimento compulsório dos recursos bancários não será de uma vez. No caso do compulsório sobre depósitos à vista, por exemplo, a queda será gradual. O atual percentual é de 100% e antes do Plano Real era de 50%. Texto Anterior: Empresários de SP querem juro menor Próximo Texto: Estatal nega dívida de US$ 1 bi com Receita Índice |
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