São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Qualidade do ar não é "boa" desde o dia 15

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o dia 15 de julho nenhum dos medidores de poluição da Cetesb indicou a qualidade do ar como "boa".
"Isso não é frequente", diz o gerente do departamento de qualidade ambiental e padrões da Cetesb, Sílvio de Oliveria.
Segundo ele, o motivo é a estagnação de uma massa de ar fria sobre a cidade que impede ventos fortes.
Além disso, desde sexta-feira há inversão térmica diariamente no Sudeste do país, concentrando poluentes em regiões industriais.
Ontem, São Paulo amanheceu com uma inversão térmica, mas com o deslocamento da massa fria e o aparecimento de ventos mais fortes, a qualidade do ar melhorou.
Ontem, três estações estavam "inadequadas": São Caetano do Sul, Taboão da Serra e Osasco. Uma a mais que anteontem.
Os poluentes mais comuns são monóxido de carbono, emitido pelos veículos, e partículas de poeira do solo, de chaminés e de fuligem.
Durante a operação inverno da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo), 400 indústrias são selecionadas para utilizar um óleo combustível com baixo teor de enxofre, que poluem menos.
Esse óleo é muito caro e fornecido através de um acordo com a Petrobrás.
Além disso, os veículos pesados que emitem fumaça preta estão sujeitos a multa. Sílvio de Oliveira pede às pessoas que regulem seus carros. "Com uma boa regulagem, há economia de combustível e diminuição da poluição", explica.
Os motoristas devem também evitar saídas desnecessárias em horários de pico.

Texto Anterior: Equipamento facilita atendimento em casa
Próximo Texto: Companhia troca gás e assusta moradores
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.