São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994
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Encontro elaborou perguntas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os presidenciáveis vão responder a 15 perguntas de trabalhadores rurais sem terra, desempregados, prostitutas, índios, populações ribeirinhas, seringueiros, sindicalistas e outros setores sociais.
Essas pessoas –350, ao todo– participam, em Brasília, da 2ª Semana Social Brasileira, um encontro realizado pela CNBB para debater os problemas nacionais.
Estão representados organizações de lavandeiras, os pescadores do Alto Solimões, o movimento operário e até o setor empresarial.
As 350 pessoas levaram a Brasília o resultado das discussões realizadas em mais de cem encontros (semanas regionais e diocesanas) em todo o país, preparatórios para a Semana Social nacional.
O evento não está sendo realizado às vésperas das eleições por acaso. Foi a opção da CNBB para que a igreja participasse do processo eleitoral.
"A igreja exerce sua função de formadora das consciências e da própria sociedade", disse d. Luciano. Os participantes da 2ª Semana buscam propostas para que o país "faça a opção pelas maiorias marginalizadas", segundo ele.
D. Luciano disse que os temas discutidos na 2ª Semana serão consolidados em um "projeto de Estado que priorize o social, subordinando o econômico".
Todos os 350 participantes elaboraram perguntas aos presidenciáveis. Reunidos em plenário, eles selecionaram 40.
As perguntas têm que ser relacionadas com os quatro temas discutidos no encontro: "Desenvolvimento Econômico", "O Estado Democrático", "Cidadania Versus Dominação Político-Cultural" e "Sujeitos Populares e Valores Emergentes".

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